Valentina
Eu quero viver!
Gritou Valentina enquanto pulava as cercas do sitio do vizinho, fugindo do caminhão que a levaria para o matadouro..
Passou como um furacão pela cocheira enfermaria do santuário onde o Cavalo Pacífico se despedia desse tempo e espaço no colo da Mãe Coelha.
Pisou no Quintal de Shanti e contemplou a Vida na sua expressão mais verdadeira.
E percebeu-se como Filha de Shanti.
Não foi mais embora.
Arredia, assustada, desconfiada.
Seus olhos exigiam de nós uma atitude que se harmonizasse com o sentido de nossa vida… salvar.
E comunicamos “seu dono” que ela havia lutado por sua vida e que desejava ficar conosco. E nós com ela!
Um valor foi dado.
E uma arrecadação foi lançada.
E conseguimos a passagem que lhe restituiu dignidade.
Salva! Verdadeiramente salva.
De papel passado!
E Valentina nos encanta com seu jeito louco de ser…
Uma ventania!
Uma vaca empoderada.
Que sua história possa auxiliar no despertar da humanidade…